sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Série Bateristas do Sul: Rodrigo Serra


Bom Gente!..este é um grande amigo e colega do meu tempo do curso de música da Uel.Baterista estúpendo, grande compositor.Estou deixando um pequeno perfil dele pois este nome ainda vai ser conhecido no meio instrumental Brasileiro...Detalhe outra matéria que era para ter saido na MD em Português..eles não lançaram...nós lançamos aqui..aproveitem...




Rodrigo Serra: Do Sul ao Rio da Música Brasileira.


Por Kadú Guariente


O Baterista Rodrigo Serra, bem que poderia hoje sentar-se comodamente em qualquer sala de algum curso universitário de Bacharelado ou licenciatura em música de uma das várias faculdades existentes no país, desfilando teorias da música aleatória, dodecafônismo ou mesmo ocupando os palcos das sinfônicas do país na categoria de percussionista erudito.Dividido por estes mundos o popular(nisto incluem-se a percussão) e o erudito, Rodrigo como todo músico de sua geração, não agüentou a árdua tarefa do dever ou o prazer.Depois de anos no sul do país entre festivais de música, especializações acadêmicas, o mesmo se virou em direção ao corcovado e aportou na capital fluminense com o CD dos seus grupos instrumentais, “Trio Sem Palavras” e o “Quarteto Correria”, que tem no contra-baixo a colaboração do carioca Felipe Barthem , o tecladista Alex Correa e o guitarrista Adauto Mesquita ambos paulistas. Junta-se a isso a experiência de ter feito turnê na Europa com a banda Soul Brazil em 2004 e 2006, onde na Dinamarca ministrou vários workshops sobre ritmos brasileiros.
Rodrigo freqüentou por vários(desde o início dos anos 90) anos o Curso “Ritmo”de Gilson Corsaletti(que por sua vez foi discípulo de Chumbinho e Rubinho Barsoti) e deu aulas no Curso Técnico de Bateria da universidade Estadual de Maringá, fundado por seu também ex-mestre Damaso Cerruti. Com uma gama de influências na bateria que vão do Erudito, (onde atuou na Orquestra Sinfônica de Londrina como percussionista por vários anos) aos climas vanguardistas de Jack de Johnnete e Jan Christensen, no vibrafone ele cada dia mais toma gosto pelo popular, pois como ele mesmo considera, é o seu segundo instrumento.”Decidi abandonar a pressão de estudar os instrumentos percussivos eruditos (como tímpano e bells) e populares como o (pandeiro,congas) e me dedicar em tempo integral aos dois somente.Tanto a bateria,como o vibrafone têm me dado oportunidade de improvisar muito e ir além das partituras é isto que eu preciso neste momento!”
As aulas com Nenê (bateria) e Beto Caldas(vibrafone), abriram a sua mente para a música instrumental e o acabou levando para do curso de música da UEL direto para a especialização em Curitiba em sua monografia sobre a vida e a obra de “Luciano Perrone” (que em breve estará nas páginas da MD).
Junta-se isso os trabalhos do “Quarteto de Percussão” e do “Duo Maracutáia” em estilo erudito/popular. Quanto ao seu mais recente trabalho o Quarteto Correria está com o CD já mixado e no “forno” aguardando o aval dos selos independentes de plantão e da equipe MD.