No celeiro de bandas em que perfilam desde a década de 90 no Rio, o Soldados do Q tem sido uma opção nas bandas alternativas que buscam desde o movimento mangue beat a mistura de elementos do Hard Rock,samba,maracatu com temas frequentes da realidade da Zona Norte do Rio de Janeiro.Max Aspilicuelta como Zak de La Rocha esbanja talento e idéias com uma performance matadora, Roger Ferrer mais conhecido pelo trabalho de produtor e side man para artistas populares do Rio(latino é um deles) tem demonstrado ser o peso coerante para o mix Urbano e raiz que o Soldados Busca e Allan no baixo tem sido o ritmo pulsante da banda, desde que os mesmo perderam o baterista original do primeiro CD para uma empresa multinacional(o liberalismo é isso ai...).Engraçado encontrar uma banda com 10 anos de estrada, convivendo em mundo onde o as posturas pós punk e do Rap tem se aliado aos independentes ou virado cabedal de alguma major ou Globo da vida.
Mas o Rock no Brasil sempre foi assim, cara de bandido mesmo:marginal, com um Celso Blues Boy dando a benção debaixo de engradados de cerveja e garrafas de Jim Bean, um Azul Limão sobrevivente dos anos 80 ainda em ativa com seu Hard Rock arrasas quarteirão.
Como no filme, Soldados do quê não é banda produzida por um Michael Sullivan,que toca na Xuxa ou é queridinho da MTV.Eles são Jacarépagua na veia...Trenchtown com Lapa na esquina da Men de Sá com os arcos tomando cerveja quente e sonhando quiça com um Rio mais Rock,mais samba,mais tudo...
